Der erste Strich einer Kartierung
Agenda
10:00 — 17:00
Die Botschaften von Brasilien, Portugal, Angola und Kap Verde organisieren in Zusammenarbeit mit A Livraria & Mondolibro die portugiesischsprachige Buchmesse, die vom 9. bis 13. Dezember in der brasilianischen Botschaft stattfinden wird.
Vom 9. bis 13. Dezember, von 10 bis 17 Uhr, werden auf dem Buchmarkt portugiesischer Sprache Originalwerke in portugiesischer Sprache und deutsche Übersetzungen von Autoren aus portugiesischsprachigen Ländern verkauft. Dies ist eine Einladung, unsere Lieben zu Weihnachten mit Büchern aus diesem reichen und pulsierenden Universum namens CPLP zu beschenken!
Literatur aus portugiesischsprachigen Ländern ist eine faszinierende Einladung, verschiedene Kulturen, Geschichten und Traditionen zu entdecken. Die Gemeinschaft portugiesischsprachiger Länder (CPLP), zu der Angola, Brasilien, Kap Verde, Guinea-Bissau, Äquatorialguinea, Mosambik, Portugal, São Tomé und Príncipe sowie Osttimor gehören, ist ein überraschendes Universum, das sich über vier Kontinente erstreckt und von tiefen menschlichen und historischen Bindungen sowie einer gigantischen Vielfalt geprägt ist.
In all diesen Ländern steht eine reiche literarische Produktion im Mittelpunkt, deren einzigartige Geschichte und historische Leistungen weit verbreitet sind. Autoren wie Machado de Assis, Clarice Lispector, José Saramago, Fernando Pessoa, Pepetela, José Eduardo Agualusa, Paulina Chiziane, Mia Couto, Germano Almeida, Arménio Vieira und Luís Cardoso sind nur einige der Talente auf diesem Gebiet.
Während des Marktes werden Originalbücher auf Portugiesisch und deutsche Übersetzungen von Autoren aus portugiesischsprachigen Ländern zum Verkauf angeboten. Schenken Sie Ihren Lieben zu Weihnachten Literatur aus diesem reichen und pulsierenden Universum der CPLP!
Brasilianische Botschaft in Berlin | Embaixada do Brasil em Berlim
Wallstrasse 57
10179 Berlim
19:00
Lançamento do livro La viralización de la violencia: género, medios, mímesis, reexistencias, de Danú Gontijo, com presença da autora e comentários de Angela Donini, Bárbara Santos, Cecilia Gil Mariño e Suelen Calonga. La viralización de la violencia foi publicado em 2023 pela Editora Prometeo, em Buenos Aires, com eventos de lançamento também em Brasília e La Paz. A obra conta com um generoso prólogo de Rita Segato e tradução primorosa de Rodrigo Alvarez. O livro faz parte da coleção organizada por Rita Segato “Pensamentos do Brasil em Espanhol”, que reúne publicações de Ailton Krenak, Vladimir Safatle, Luiz Eduardo Soares, Otávio Velho e da própria Rita Segato. Segundo Rita Segato, “este livro constitui uma obra importante e indispensável para continuar a crescer na compreensão da violência. Danú Gontijo abre uma nova porta ao testar e analisar como se replica a violência de gênero, sem cair no risco de a referir a um caráter mecânico do processo, como o modelo interpretativo que recorre à ideia de contágio, mas insiste na intermediação da imaginação e fantasia humana. Ao fazer isso, ela descobre a ideia da mímesis para dar conta do fenômeno das réplicas. Este é, portanto, um trabalho sobre o desejo e o seu predicado mimético colocado e examinado a partir de condições históricas como a colonialidade, o racismo, o capitalismo, o consumo, a psique ressentida do nosso tempo e, claro, a violência e o poder. Estamos diante de uma obra da maior importância que em breve abrirá caminho nos amplos circuitos da crítica feminista, alcançando grande influência.” [...] “Constitui um ponto de ruptura e um passo em frente na compreensão da violência de gênero.”
Danú Gontijo (Daniela Cabral Gontijo), natural de Brasília, Brasil, é pesquisadora, ativista e artista transdisciplinar. Advogada de formação, fez mestrado em Direitos Humanos na Universidade de Utrecht, doutorado em Bioética na Universidade de Brasília, com período doutoral na Universidade Nacional Autônoma do México. Há 20 anos, estuda, escreve e dá aulas sobre os temas da violência, colonialidade, gênero, racismo, vias dissidentes e antídotos contra a opressão. Seu mais novo trabalho, “A cagada colonial e o resto do mundo”, performance literário-musical com Bárbara Santos e Suelen Calonga, estreou no festival de literatura latino-americana Barrio Latino, em outubro passado, em Berlim. É tradutora da obra de Rita Segato para o português e autora do livro infantil “A marcha da gota”. Danú também é compositora a cantautora, tem 3 álbuns e 3 singles pela dupla Tatá e Danú, e suas músicas e poesias já ganharam festivais e prêmios. Conheça mais do seu trabalho aqui: linktr.ee/danugontijo
Angela Donini nasceu em Botucatu, Brasil. É professore do Departamento de Filosofia e dos Programas de Pós Graduação em Filosofia e em Ensino de Artes Cênicas da UNIRIO, com doutorado em Psicologia Clínica pela PUC de São Paulo e pós-doutorado em Medicina Social (UERJ) e em Estudos Contemporâneos das Artes (UFF). Dirigiu a série documental “esporte é coisa de mulher” (2023) e os curtas-metragens “corpos que escapam” (2015), “ancorando navios no espaço” (2016); “nomes que importam” (2017). Colabora com coletivos ativistas em processos de criação audiovisual desde 2013.
Bárbara Santos nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, onde trabalhou com Augusto Boal, que sistematizou o método do Teatro do Oprimido. Bárbara é atriz, dramaturga, ativista-feminista-decolonial-antirracista, diretora artística de KURINGA - espaço teatral em Berlim, autora de três livros e fundadora da Rede Ma-g-dalena Internacional de Teatro das Oprimidas. O filme Ash Wednesday, media metragem musical sobre brutalidade policial contra a população negra no Brasil, que estreou em 2023 na Berlinale, marca sua estreia como cineasta.
Cecilia Nuria Gil Mariño nasceu em Buenos Aires, Argentina. É doutora em História, mestre em Estudos de teatro e cinema argentino e latino-americano pela Universidade de Buenos Aires e pesquisadora assistente do Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Técnica (CONICET), Argentina. Atualmente, é pesquisadora do Instituto Luso-Brasileiro (PBI) da Universidade de Köln com o projeto "Memories matter: Materiality and Kinophagy in Film Archives".
Suelen Calonga nasceu em Contagem, Brasil. É mãe, filha, neta, negra e sacerdotisa do culto tradicional Iorubá. É artista visual, com mestrado em Arte Pública e Novas Estratégias Artísticas pela Bauhaus-Universität Weimar. Pesquisa Artes e Culturas a partir de uma perspectiva contracolonial, e está especialmente focada na análise dos acervos de museus europeus como centros de manutenção do colonialismo.
19:00 — 22:00
Montag, 9.12.2024 um 19:00 Uhr, doppelte Programm im @salonberlines !!!
Der Klassiker der Klassiker @sarao.poetico und Präsentation von Los Unbekannte, Band 2 und 2. Auflage!
Mit Nihm Smoboda, Julio Sivautt, Maximiliano Luis Freites, Mateo Dieste, Alfredo Langa Herrero, José Luis Pizzi
PARTY!!!
Crellestr 26, 10827 Berlín
Flyer: @anapaulatita_
19:00 — 21:30
Die argentinische Botschaft und der Salón Berlinés laden Sie zu einem besonderen Treffen mit einigen herausragenden Neuerscheinungen der Argentina Key Titles ein – eine kuratierte Auswahl von Titeln, die die bibliografische Vielfalt des argentinischen Verlagswesens beleuchtet. Mit María Negroni, Timo Berger und Juan Mut. Moderation: José Luis Pizzi.
Datum: 16.12.2024, 19:00 Uhr.
Im Salón Berlinés, Crellestr. 26, 10827 Berlin
Eintritt frei, begrenzte Plätze, bitte anmelden unter mit einer E-mail an: cultural_ealem@mrecic.gov.ar
Website: https://argentinakeytitles.org/en/
Kunstler:innen
Danú Gontijo
José Luis Pizzi
Suelen Calonga
María Negroni
Text & Image
Berliner Bahnhöfe
Juan Carlos Méndez
Danú Gontijo
Foto: Lena Tosta
José Luis Pizzi
Seine Bücher hat er in Berlin, Tübingen, Köln, Madrid, Buenos Aires, Montevideo und verschiedenen Orten im argentinischen Patagonien vorgestellt. Als Anwalt führte er in Argentinien den ersten Prozess gegen ein staatliches Unternehmen (ELMA), das er erfolgreich auf Schadensersatzansprüche vor dem Arbeitsgericht als auch vor dem Zivilgericht wegen der Entlassung eines Arbeiters aufgrund von HIV/AIDS verklagte. Außerdem reichte er eine Strafanzeige gegen Cardenale Quarracino, den Erzbischof von Buenos Aires, wegen Verstoßes gegen das Antidiskriminierungsgesetz ein. Er war Koordinator des Rechtsbereichs „Schwule und Lesben für Bürgerrechte" und entwickelte in diesem Rahmen verschiedene Projekte, wie eine Erweiterung des Diskriminierungsgesetzes um die sexuelle Ausrichtung und Geschlechtsidentität, sowie die Einführung der Zivilunion für gleichgeschlechtliche Paare.
Foto: Sophia Pizzi
Suelen Calonga
Foto: privat
María Negroni
Foto: Alejandro Guyot
Berliner Bahnhöfe
Aus dem peruanischen Spanisch von Claudia Sierich
Quellen:
Berger, Timo. "Frutos del activismo literario." Voces Periféricas. Equidistancias: Buenos Aires-Londres, 2023.
Bolle, Willi. "Paris on the Amazon? Postcolonial Interrogations of Benjamin's European Modernism." A Companion to the Works of Walter Benjamin, Camden House, 2009, New York.
Kirsten, Jens. Lateinamerikanische Literatur in der DDR. Ch. Links Verlag, 2004, Berlin.
Klengel, Susanne, y Douglas Pompeu. "Literarische Nord-Süd-Beziehungen im Kalten Krieg: Geselligkeit im Widerstreit bei den Lateinamerika-Kolloquien in Westberlin 1962 und 1964." Berliner Weltliteraturen. Internationale literarische Beziehungen in Ost und West nach dem Mauerbau, De Gruyter, 2021, Berlin.
Klengel, Susanne. "Chilenisches Exil in Berlin Ost | Berlin West: Carlos Cerda und Antonio Skármeta." Berlin International. Literaturszenen in der geteilten Stadt (1970–1989), De Gruyter, 2023, Berlin.
Müller, Gesine. How is World Literature Made? The Global Circulations of Latin American Literatures. De Gruyter, 2021, Berlin.
Müller-Tamm, Jutta. "Berlin International: Literaturpolitik in den 1970er und 80er Jahren." Berlin International. Literaturszenen in der geteilten Stadt (1970–1989), De Gruyter, 2023, Berlin.
Pompeu, Douglas. "‘Tropische’ Literatur entlang der Mauer: Das geteilte Berlin aus der Feder brasilianischer Autoren." Berlin International. Literaturszenen in der geteilten Stadt (1970–1989), De Gruyter, 2023, Berlin.
Römer, Diana von, y Friedhelm Schmidt-Welle. Lateinamerikanische Literatur im deutschsprachigen Raum. Vervuert Verlag, 2007, Frankfurt am Main.
Streckert, Jens. París, capital de América Latina. Universo de Letras, 2019, Sevilla.
Vargas Llosa, Mario. "Berlín, capital de Europa." Obras completas X. Piedra de toque (1984-1999), Galaxia Gutenberg, 2012, Barcelona.
Von Kälte durchflutet, von Schnee umhüllt und ab vier Uhr nachmittags eingenachtet verwenden Berliner lateinamerikanische Romane vor dem Mauerfall nicht nur die Jahreszeiten, sondern gerade auch Bahnhöfe als ganz konkrete Symbole für die Grenze, die Schwelle, die Mauer, die zwei staatliche Ordnungsgebilde trennt.Eine innere Spannung (zwischen Ost und West) und eine äußere (zu Paris) machten Berlin zum fruchtbaren Raum, der lateinamerikanische Schriftsteller aufnahm: Die Einladungen erfolgten einerseits durch das Berliner Künstlerprogramm des Deutschen Akademischen Austauschdienst (DAAD) und das Literarische Colloquium, andererseits durch den Schriftstellerverband der DDR, der von 1952 bis 1978 von Anna Seghers geleitet wurde. Die vom Ibero-Amerikanischen Institut, das damals noch in der Siemensvilla in Lankwitz residierte, 1962 und 1964 organisierten Kolloquien und die Veröffentlichung von Werken des sogenannten »Booms« durch Verlage wie Volk und Welt (im Osten) und Suhrkamp (im Westen), sowie die Tatsache, dass Lateinamerika auf der Frankfurter Buchmesse 1976 Ehrengast und auf dem Festival Horizonte Berlin 1982 Themenschwerpunkt war, bildeten einen günstigen Rahmen, den Mario Vargas Llosa nach zweimaligem Aufenthalt in der Stadt 1998 folgendermaßen zusammenfasste: »Ich wage vorauszusagen, dass Berlin als geistige Hauptstadt Europas Paris ablösen wird.« Unabhängig davon, ob diese Prophezeiung sich nun erfüllte oder nicht, ist die reine Möglichkeit schon eine Spur, die verfolgt werden will.
KALTER KRIEG. HIER, DORT UND UMGEKEHRT
Der Kalte Krieg und sein scheinbares Ende hatten nicht nur Auswirkungen in Deutschland und Europa, sondern auch in Lateinamerika, wo die gleichzeitig bestehenden Diktaturen nicht als spontane Erzeugnisse verstanden werden sollten, sondern eher als Teil einer repressiven Strategie, die auf ein umstrittenes Territorium ausgeübt wurde: Das »schlechte Beispiel« Kubas sollte sich nicht ausbreiten.Staatsstreiche, zivil-militärische Regierungen und Diktaturen lösten einander ab: in Argentinien (1966-1973), 1976-1983), Brasilien (1964-1985) und Chile (1973-1990), in Uruguay, Paraguay und Peru. Kinder der Diktaturen, einige nach Deutschland geflüchtete, ins Exil gegangene oder mit Stipendien ausgestattete Schriftsteller spiegelten diese Gewalt in ihren Werken wider, so etwa Carlos Cerda (Chile) in Morir en Berlín (1993; Deutsch: Santiago-Berlin, einfach, übersetzt von Petra Strien, Luchterhand, 1995), Esther Andradi (Argentinien) in Berlín es un cuento (2007; Deutsch: Drei Verräterinnen, übersetzt von Christiane Quandt, KLAK Verlag, 2019) und Rubem Fonseca (Brasilien) in Vastas emoções e pensamentos imperfeitos (1989; Deutsch: Grenzenlose Gefühle, unvollendete Gedanken, übersetzt von Karin von Schweder-Schreiner, Piper, 1991) – drei Romane, die vor dem Mauerfall spielen. Und während die Wiedervereinigung Deutschland verwandelte, verwandelten sich auch die lateinamerikanischen Gesellschaften. So wurde nicht nur der Ankunftsort ein anderer, sondern auch die Eintreffenden waren anders: Im Berlin nach 1989 landeten die Kinder der »dritten demokratischen Welle«, wie die Politikwissenschaft sie bezeichnet, des Zeitabschnitts also, der auf die Diktaturen und die »Operation Condor« folgte. Sie veröffentlichten andersgeartete Bücher: Berlín también se olvida (2004; unübersetzt) von Fabio Morábito (Mexiko), Vamos a tocar el agua (2017; unübersetzt) von Luis Chaves (Costa Rica) und Diario pinchado (2020; unübersetzt) von Mercedes Halfon (Argentinien) sind gute Beispiele dafür. Diese Kurzromane werden hier aus Platzgründen nicht im Detail kommentiert. Aus ebendiesem Grund werde ich mich auf nur ein Thema konzentrieren, das die drei Romane der erstgenannten Gruppe gemeinsam haben: die Bahnhöfe.
SANTIAGO–BERLIN, EINFACH: Ein chilenischer Ossi
Carlos Cerda (1942-2001) studierte Theater und Philosophie an der Universidad de Chile und arbeitete dann beim Tagesblatt El Siglo, dem offiziellen Organ der kommunistischen Partei Chiles. Nach dem Militärputsch 1973 ging er nach Ostberlin ins Exil. Er lernte Deutsch und promovierte an der Humboldt-Universität, wo er von 1979 bis 1984 Vorlesungen zur lateinamerikanischen Literatur hielt. Als Autor von Theaterstücken, Hörspielen, Erzählungen und Romanen wurde er nach seiner Rückkehr nach Chile im Jahr 1985 Professor für Dramaturgie an der Universidad Católica. Santiago–Berlin, einfach berichtet von den letzten Lebenstagen des Don Carlos, auch »der Senator« genannt, eines herausragenden Mitglieds des »Partei-büros«, einer kafkaesken Institution, die das Leben der Bewohner des »Ghettos«, wie die chilenische Exilgemeinschaft genannt wird, kontrolliert. Visa, Reisegenehmigungen, Scheidungsanträge: Das »Parteibüro« bestimmt über Gegenwart und Zukunft, ja sogar über das Schicksal des Senators, dessen Wunsch, zum Sterben nach Chile zurückzukehren, trotz eines jüngst festgestellten Krebsgeschwürs nicht erfüllt wird. Stilistisch gesehen fällt bei Cerda der Einsatz eines sprechenden Chors auf, eines »Wir«, das die Begehren, Mutmaßungen und Träume der Gruppe der Exilanten zum Ausdruck bringt. Der Roman spielt in Ostberlin, in einer Wohnung am Alexanderplatz (wo Mario mit seiner deutschen Geliebten lebt) und an der Staatsoper (wo die in Dresden geborene Leni tanzt). Weitere wichtige Orte sind zwei Häuser in Lichtenberg: eins in der Volkradstraße (wo Don Carlos und seine Nachbarin Leni leben, die in einer eigenartigen sentimentalen Beziehung stehen) und eins in der Elli-Voigt-Straße, in der der Großteil des »Ghettos« lebt (so auch Lorena und ihre Kinder, die von Mario verlassen worden sind). Ein bedeutsamer Platz in Santiago–Berlin, einfach ist der Bahnhof Friedrichstraße, eine Station, die die Stadt »verrät«, ein Ort, »der unerbittlich preisgibt, was die Stadt tunlichst zu verbergen sucht« (102). Cerda beschreibt den täglichen Grenzübertritt von West nach Ost Tausender von Jugendlichen, die »voller Staunen Museen und Theateraufführungen besuchten« (ebd.). Auf der anderen Seite stehen Tausende alter Leute genauso lange Schlange, denn: »Der Grenzübergang in den Westen war den Rentnern als einzigen Ostberlinern gestattet.« (ebd.)Außer der Jugend strömt vom Westen aus auch regelmäßig eine Horde Alkoholiker für den Kauf von billigem Korn oder Wodka auf die Ostseite der Grenze: »Sie kamen schon früh zur Friedrichstraße, besorgten sich die dringend benötigte Ware, kehrten dann zurück, um sich in der Umgebung des Bahnhofs Zoo in der Gosse niederzulassen und dort ihre Flaschen zu leeren. Im Winter okkupierten sie dunkle Ecken dieser anderen Endstation, legten sich auf die Fliesen, inmitten von herumliegenden gebrauchten Spritzen [...]« (105)Aber auch Andradi und Fonseca interessieren sich für Berliner Bahnhöfe.
DREI VERRÄTERINNEN: Eine Argentinierin ohne Arbeit, ohne Geld, ohne Sprache
Esther Andradi (1956) studierte Kommunikationswissenschaften in Argentiniens drittgrößter Stadt Rosario und floh 1975 vor der politischen Gewalt nach Lima. Dort arbeitete sie als Journalistin und war Koautorin des Interviewbandes Ser mujer en el Perú(1978; unübersetzt), der zu einem Klassiker der feministischen, nicht fiktionalen Literatur wurde. Zwischen 1980 und 1995 lebte sie in Berlin.
Nach sieben Jahren in Buenos Aires kehrte sie 2003 in die deutsche Hauptstadt zurück. Andradi ist Autorin des Erzählbandes Come, éste es mi cuerpo (1991; unübersetzt), Herausgeberin von Vivir en otra lengua. Literatura latinoamericana escrita en Europa (2007; unübersetzt) sowie Verfasserin von Mi Berlín. Crónicas de una ciudad mutante (2015; Deutsch: Mein Berlin. Streifzüge durch eine Stadt im Wandel, übersetzt von Margrit Klingler-Clavijo, KLAK Verlag, 2016) und von La lengua de viaje. Ensayos fronterizos y otros textos en tránsito (2023; wird zurzeit ins Deutsche übersetzt). Sie lehrt am Lateinamerika-Institut der Freien Universität Berlin.Drei Verräterinnen erzählt die wilde Eingewöhnung von Bety, einer Argentinierin, die Anfang der 1980er Jahre in Westberlin eintrifft. Eigentlich lebt sie in Lima, einer von Deutschen geliebten Stadt, weil dort ewiger Sommer herrscht und es Indios gibt, doch Bety verliebt sich in einen Deutschen und folgt ihm nach Europa. Dort erfährt sie, dass er verheiratet ist und nicht vorhat, sich scheiden zu lassen. So ist sie gezwungen, Berlin von seiner prekären Seite kennenzulernen und geht verschiedene Allianzen ein: mit zwei deutschen Frauen (Gefährtinnen in einem besetzten Haus) und mit anderen Lateinamerikanern (Martín, einem argentinischen Anarchisten; »dem Propheten«, einem Chilenen, der die Folter im Estadio Nacional in Santiago überlebt hat; »Favela«, einem Brasilianer, der Vögel aus dem Amazonas schmuggelt und Dokumente fälscht; und Leo, einem Perua-ner, der sich als Schauspieler ausgibt, aber in Wirklichkeit Zirkusjongleur ist). »Ohne Arbeit, ohne Geld, ohne Sprache« macht Bety, die auch »Die Schriftstellerin« genannt wird, noch etwas Verrücktes: Sie widmet sich dem Schreiben, was dieser Roman an jedem Kapitelanfang vorführt, wo die schriftstellerischen Versuche der Hauptdarstellerin nachzulesen sind.Während Cerda sich auf den Stadtteil Lichtenberg konzentriert, bewegt sich Andradi in Schöneberg zwischen Winterfeldtplatz und Potsdamer Straße. Und während bei Cerda der Bahnhof Friedrichstraße im Fokus steht, ist es bei Andradi der Bahnhof Zoo, über den man nach Westberlin gelangte: »Nichts von dem, was man dort sah, stimmte mit irgendeinem Bild überein, das [Bety] einmal von Deutschland gehabt hatte. Es war weder sauber noch ordentlich noch gepflegt oder sicher, der Zoo war das Königreich von Obdachlosen, drogenabhängigen Jugendlichen, Prostituierten, Bettlern und Säufern, insgesamt ein Szenario, das eher an die Dreigroschenoper erinnerte als an die Bilder vom Wirtschaftswunder der Nachkriegszeit. Hier hatte der Krieg nie aufgehört. Die Züge hielten an den Bahnsteigen einer geteilten Stadt, wo die Bahnbeamten aus Ostberlin – der Hauptstadt der DDR– und die Polizisten aus dem Westen kamen« (42). Andradis Roman spielt Anfang der 1980er Jahre. Fünfunddreißig Jahre später präsentiert uns eine weitere argentinische Autorin, Mercedes Halfon, in Diario pinchado ebenfalls eine Frau, die einem Mann nach Berlin hinterreist. Erstere folgt einem Deutschen, Letztere einem Argentinier, der ausgerechnet Dichter ist. Beide Frauen haben weder Glück noch Erfolg. Während bei Andradi die Mitglieder der lateinamerikanischen Gemeinschaft sich mit prekären Jobs durchschlagen, leben bei Halfon alle in der Obhut von Institutionen, die meisten haben Stipendien. Ein weiterer Unterschied: Bei Andradi lungern die Skinheads auf der Straße herum, sind angriffslustig und gefährlich. Nun werde ich zwar nicht behaupten, dass die Skinheads bei Halfon im Bundestag sitzen, da ihr Kurzroman 2015 spielt, aber nur zwei Jahre später verwandelte die Alternative für Deutschland (AFD) diesen Irrsinn in Wirklichkeit.
GRENZENLOSE GEFÜHLE, UNVOLLENDETE GEDANKEN: ein Brasilianer aus den Tropen und die deutsche Angst
Rubem Fonseca (1925-2020) ist einer der großen Schriftsteller des 20.Jahrhunderts. Als Autor herausragender Werke wie des Erzählbandes O cobrador (1979; deutsch: Der Abkassierer, übersetzt von Karin von Schweder-Schreiner, Piper, 1989), Novellen wie E do meio do mundo prostituto só amores guardei ao meu charuto (1997; unübersetzt) und Romanen wie A grande arte(1983; unübersetzt) und Agosto (1990; deutsch: Mord im August,übersetzt von Karin von Schweder-Schreiner, Piper, 1994) ist Fonseca mit den Literaturpreisen Machado de Assis, Camões, Juan Rulfo und Iberoamericano Manuel Rojas ausgezeichnet worden. Aus Minas Gerais, wo er geboren wurde, kam der ExPolizist 1985 nach Berlin, nachdem ihm soeben für A grande arte in Brasilien die Goethe-Medaille verliehen worden war. Das Ergebnis seines vom DAAD organisierten Aufenthalts war der Polizeiroman Grenzenlose Gefühle, unvollendete Gedanken, der sich am Ku’damm, in Bars, Kinos und Restaurants in der Nähe des Hotels, in dem der Protagonist unterkommt, abspielt, nur wenige Meter von der U-Bahn-Station Uhlandstraße entfernt – eine Gegend, die kaum zwanzig Jahre später auch Morábito erkundet, während Chaves selbiges mit dem Stadtteil Friedenau und Halfon mit Mitte tun. Fonsecas Roman beginnt in Rio de Janeiro. Der Protagonist erzählt in der Ich-Form, wie ihm eine unbekannte, verzweifelte und verfolgte Person in seiner Wohnung ein geheimnisvolles Paket übergibt. Er weiß nicht, dass es Rubine, Diamanten und Smaragde enthält. Ein paar Tage später taucht die Frau in den Nachrichten auf. Als verstümmelte Tote. Gleichzeitig wird der Protagonist, ein Filmregisseur, nach Deutschland eingeladen. Ein Produzent möchte, dass er aus dem Erzählband Die Reiterarmeevon Isaak Babel ein Drehbuch schreibt und ihn in Berlin verfilmt. Er entkommt. Landet in Tegel. Die Straßen sind verschneit. Kurz darauf liefert er den ersten Drehbuchentwurf. Eine deutsche Babel-Expertin liest es und kommentiert: »Unglaublich. Daß ein Latino aus den Tropen so gut die russische Seele versteht.« (150) Danach wird die Handlung komplexer, Ziel ist nun nicht mehr die Flucht, sondern einen verlorengegangenen Roman von Babel in Ostberlin aufzutreiben. Ein Russe verkauft das Buch an den besten Bieter. Der Protagonist muss Dollar-Bündel unter seiner Kleidung verbergen und den Grenzübergang an der Friedrichstraße passieren, um zu bezahlen und das Manuskript entgegenzunehmen: »Der Blick der Grenzsoldaten war hart und konzentriert. Sie sahen in den Paß und dann den Leuten ins Gesicht, direkt in die Augen. [...] Es gehörte zur Routine, aber ich fing vor Aufregung an zu schwitzen. Und je mehr ich schwitzte, umso angespannter wurde ich. [...] Ich mußte an Die Angst des Tormanns beim Elfmetervon Wim Wenders denken. Ein Polizist erklärt darin einem Mann, wie man einen Verbrecher entlarven kann: ‚Wir müssen ihnen in die Augen sehen.‘ Der Mann, der mit dem Polizisten redet, ist ein gesuchter Mörder, aber der Polizist verdächtigt ihn auch nicht eine Sekunde lang. In Wirklichkeit blicken die Polizisten einem Mörder in die Augen und sehen nichts. Oder sie sehen vielmehr genau dasselbe, was sie in den Augen eines Unschuldigen sehen. Diese Soldaten mit ihren schönen Uniformen an der Grenze zwischen den beiden Berlins blickten den Leuten nur in die Augen, um sie einzuschüchtern, sie befolgten nur eine bürokratische Routine und sahen auch nichts. Wenn ich mich nicht einschüchtern ließ, würde mein Blick genauso rein sein wie der einer alten Frau in der anderen Reihe, die ihre Taschen mit Einkäufen schleppte. Als ich bis zu dem ersten Soldat vorgerückt war, schwitzte ich nicht mehr.« (192 f.)
Die psychologische Schilderung der Angst ist ein Unterschied gegenüber den weiter oben beschriebenen Romanbeispielen. Fonseca dient der Bahnhof auch zur Innenschau seines Protagonisten.Cerdas Progatonist Don Carlos muss wegen einer Erledigung im chilenischen Konsulat nach Westberlin. So kann er beim Grenzübergang die Bahnhöfe auf beiden Seiten vergleichen. Sie haben »die Schäbigkeit« gemein und spiegeln außerdem das jeweilige politische System wider: »Zwar war der Bahnhof Friedrichstraße in all seiner Erbärmlichkeit sauber und gepflegt, unddoch wirkte er beängstigend brutal: Oben hielten die Posten von den Aussichtspunkten aus Wache und ließen von Zeit zu Zeit ihre scharfen Hunde kläffen. Der Bahnhof Zoo war offen und bombastisch, und da niemand am Elend der anderen Anstoß nahm, der ideale Ort für den Abschaum. Hier Soldaten, dort Müll; hier Wachhunde, dort leere Flaschen, weggeworfene Spritzen in den Ecken. Während sich am Bahnhof Friedrichstraße das Elend der totalen Macht über ein Volk offenbarte, war es im Bahnhof Zoo das Elend der von den Mächtigen total Verlassenen.« (105 f.) Sprache, Thema und Struktur machen aus Santiago–Berlin, einfach einen sehr interessanten Roman, der vergriffen ist und neu aufgelegt werden sollte. Während bei Cerda der durch die kommunistische Bürokratie hervorgerufene Frust das dominante Empfinden ist, bieten heruntergekommene Gebäude, Kohlehei-zung und Skinheads in Andradis Westberlin kein besseres Panorama; die Pers-pektive der Frauen – Lateinamerikanerinnen, aber auch Deutsche -, ihre Dilem-mas, Träume und Verhaltensweisen machen aus Drei Verräterinnenein Stück großartiger Fiktion: unterhaltsam, informativ und unerschrockenhumorvoll. Grenzenlose Gefühle, unvollendete Gedankengilt zwar nicht als Fonsecas bester Roman, aber er ist ein großer Schriftsteller, und obgleich er eine Welt voller Zynismus und Gewalt beschreibt, hat er dank seiner literarischen Fähigkeiten ein zeitloses Werk geschaffen.